O Retail Media, a tendência publicitárias no ambiente online ou offline do retalhista, está a ganhar força nos últimos anos. De facto, um relatório da Associação de Anunciantes Nacionais (ANA) revela que cerca de 58% dos retalhistas utilizaram redes de Retail Media em 2022 e prevê-se que o investimento publicitário nesta área aumente 20,5% em 2023.
Esta situação é motivada pelo contexto sociopolítico e económico atual, que dificulta o crescimento e até a sobrevivência dos retalhistas ao longo do tempo, levando-os a procurar fontes de receita adicionais que os ajudem a aumentar a sua conta de resultados. E o Retail Media tornou-se em um aliado importante para estes agentes.
De acordo com datos do GroupM, o Retail Media representa 18% do gasto publicitário global e 11% do investimento com publicidade a nível mundial. “Se formos capazes de melhorar a experiencia de compra do utilizador, oferecendo-lhe produtos e serviços do seu interesse, enquanto os anunciantes podem trabalhar as suas campanhas com maior transparência e em tempo real, teremos encontrado a fórmula do sucesso. A utilização de dados e a aplicação da tecnología são as verdadeiras chaves para aumentar as possibilidades e dar um impulso ao sector do Retail Media, tal como demonstramos no White Paper que desenvolvemos em conjunto com o eCommerce News “Retail Media, uma análise da terceira onda”. Na Webloyalty oferecemos uma solução para o comércio eletrónico fácil de implementar e pós-transacional que permite incentivar a recompra e obter receitas adicionais”, explica Paula Rodríguez, Business Development Director da Webloyalty Espanha, uma empresa líder na geração de receitar adicionais para o comércio eletrónico.
Utilização de dados, a chave principal do sucesso do Retail Media
A utilização correta dos dados e da tecnologia oferece às marcas a possibilidade de conhecer a sua audiência e identificar aonde, como e quando consumem para poder planejar campanhas que entreguem a mensagem correta no momento adequado. Os dados e a tecnologia oferecem inúmeras e poderosas possibilidades.
Por último, embora o Retail Media ofereça aos retalhistas margens de lucro de até 85%, de acordo com dados da Accenture, para além do cuidado com os dados e da utilização da tecnologia, os especialistas da Webloyalty afirmam que o Retail Media deve abranger os seguintes pontos:
- Contas com os aliados: na hora de implementar ações de Retail Media, é importante contar com especialistas que contribuam com a sua tecnologia para enriquecer a visibilidade das marcas no ambiente de compras e a experiência do utilizar na sua consideração.
- A hiper-segmentação: é determinante enfocar no valor agregado da publicidade, bem como na segmentação dos utilizadores através dos próprios dados que fornecem durante o processo de compra e nos valores de compra dos retalhistas. Ou seja, dar um passo em frente na análise de dados das ações reais, não somente na informação fornecida pela navegação.
- Proporcionar valor ao utilizador e alinhar expectativas com os resultados: é importante oferecer informação e publicidade de valor ao longo da jornada do cliente. Essa publicidade deve alinhar a expectativa inicial com o resultado. O objetivo é conseguir o anúncio correto com a proposta de valor adequada no momento perfeito e com consistência na prescrição.
- Conectar no momento oportuno: a principal característica do Retail Media é que é capaz de impulsionar a venda para as marcas que investem no momento certo e com o produto que o utilizador espera. As empresas que conseguirem cruzar a sua oferta com as necessidades do utilizador terão uma venda quase garantida.
Em suma, o Retail Media permite que os retalhistas consigam receitas adicionais com as quais aumentar a sua conta de resultados, que os anunciantes melhorarem o alcance e a conversão das suas campanhas graças aos dados e à possibilidade de trabalharem em tempo real e que os utilizadores tenham uma melhor experiência de compra, aos disporem de ofertas específicas para eles e produtos ou serviços complementares de seu interesse.
*Pode descarregar o White Paper “Retail Media, uma análise da terceira onda” aqui